A campanha de vacinação contra a covid-19 ganha um calendário único no estado do Rio de Janeiro. Com início definido para junho, o objetivo é que ocorra a padronização das ações de imunização.
A iniciativa da Secretaria de Estado de Saúde (SES) foi pactuada pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB), e publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (26). O calendário único irá começar com a vacinação dos grupos prioritários, conforme previsto pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19 (PNO), do Ministério da Saúde.
"O calendário único para vacinação contra a covid-19 no estado permite que a população tenha uma previsão melhor de quando será vacinada. É um calendário misto, que de forma concomitante ao calendário por idade, também promove a vacinação de alguns grupos especiais elencados pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI)", explica o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe.
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O desenvolvimento do calendário está associado ao envio de remessas de vacinas pelo Ministério da Saúde, o que tem acontecido de forma gradativa, mas sem regularidade de volume. A primeira edição do calendário seguirá a ordem dos grupos prioritários definidos no PNO, composto pelas pessoas com comorbidades; pessoas com deficiência permanente com benefício de prestação continuada (BPC); autismo; paralisia cerebral; renais crônicos em diálise; nanismo; mielomeningocele; deficientes visuais, acima de 18 anos; gestantes e puérperas com comorbidades.
Após a conclusão dessa etapa, terá continuidade a imunização das pessoas com deficiência permanente sem BPC e iniciará a vacinação de 100% da população em situação de rua. Os municípios que forem alcançando as metas estabelecidas na vacinação dos grupos listados poderão dar prosseguimento à vacinação dos grupos especiais, seguindo rigorosamente o critério de faixa etária, considerando da maior para menor idade, iniciando aos 59 anos até os 18 anos.
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"É essencial que os gestores municipais sigam o proposto e pactuado no calendário único, para que a população tenha a confiança de que será cumprido o esquema vacinal. Além disso, reforçamos que as doses de vacinas disponibilizadas sejam usadas apenas para os grupos definidos, e que os registros de doses aplicadas sejam constantemente atualizados, para permitir uma avaliação fidedigna das ações de vacinação", ressalta o subsecretário de Vigilância em Saúde, Mário Sérgio Ribeiro.
Edição: Jaqueline Deister