Além do estado do Rio de Janeiro, mais sete unidades da federação encontram-se nessa situação. São elas: Amazonas, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Tocantins e Distrito Federal e Rio de Janeiro. Apenas Minas Gerais e Piauí mostraram tendência de estabilidade. Houve interrupção na queda de casos da SRAG na Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.
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“Diversos estados estão com valores similares ou até mesmo superiores aos picos observados em 2020. Tais estimativas reforçam a importância da cautela em relação a medidas de flexibilização das recomendações de distanciamento para redução da transmissão de Covid-19, enquanto a tendência de queda não tiver sido mantida por tempo suficiente para que o número de novos casos atinja valores significativamente baixos”, destacou o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes.
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Um levantamento a partir do Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz na semana epidemiológica 9 (28 de fevereiro a 6 de março) deste ano − quando o cenário epidemiológico se desenhava à beira do colapso, com quase todos os estados em níveis críticos de ocupação de leitos − indica que a incidência média de SRAG era de 15,5 casos por 100 mil habitantes. No momento, este indicador encontra-se em 11,4 casos por 100 mil habitantes, que é um valor extremamente elevado.
Edição: Eduardo Miranda