O Tribunal Popular da Lava Jato, que condenou a operação quatro anos atrás, volta a se reunir publicamente nesta terça-feira (04), para discussão das recentes decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro e o impedimento da 13ª Vara Federal de Curitiba.
Organizado pelo Coletivo Advogadas e Advogados pela Democracia (CAAD), além de artistas, representantes dos povos originários e movimentos populares, o reencontro terá os mesmos juristas e juradas populares que sentenciaram os então "heróis nacionais" em 2017.
"O Tribunal Popular foi a forma que o CAAD encontrou para denunciar o que era evidente para quem conhece leis, mas propositalmente ignorado por estranhas conveniências, responsáveis pelo desastre que se abate sobre o país deste 2015", explicam, em nota, os organizadores, .
No evento, transmitido pela internet, será anunciada a organização do Tribunal Popular do Genocida, que colocará o governo de Jair Bolsonaro, suas políticas e seus ministros sob julgamento popular para apuração de sua responsabilidade no número de mortos no Brasil em função da pandemia da covid-19.
O CAAD convocará novamente os movimentos populares, as centrais sindicais, lideranças indígenas e quilombolas, os coletivos e associações organizadas de juristas progressistas e os partidos políticos para participarem da construção deste novo Tribunal #OPovoéOJuiz. O evento será transmitido ao vivo, a partir das 19h30, na página de Facebook e YouTube do Tribunal Popular da Lava Jato.
Fonte: BdF Paraná
Edição: Lia Bianchini