Nesta quinta-feira (29) está prevista para ser concluída a investigação sobre a morte de Henry Borel, de 4 anos. Os principais suspeitos são o padrasto do menino, o vereador Jairinho (sem partido), e a mãe Monique Medeiros da Costa e Silva.
Apesar das versões contraditórias e mudanças nos depoimentos do ex-casal, a polícia considera que não há a necessidade de um segundo depoimento dos suspeitos.
A equipe da 16ª DP da Barra da Tijuca, responsável pelo caso, acredita ter provas suficientes contra os dois.
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No entanto, a defesa de Monique tenta que ela seja ouvida novamente. Na última segunda-feira (26), uma carta de 29 páginas escrita na cadeia pela mãe de Henry foi entregue à polícia.
No texto, ela muda a primeira versão do seu depoimento. Primeiro ela havia dito que encontrou o filho desfalecido no chão de um quarto enquanto Jairinho dormia.
Porém, na carta, sugere que o vereador a dopou e afirma que ele a acordou, contando que o menino não respondia a estímulos e “respirava muito mal”.
Os investigadores do caso consideram que tudo não passa de uma estratégia para tentar colocar seu ex-companheiro como o único responsável pelo suposto assassinato.
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“Se existiram várias novas audições de pessoas que já tinham prestado declarações e alteraram seus depoimentos, maior razão ainda deveria ter a Autoridade Policial para ouvir novamente Monique”, diz um trecho da nota da defesa da professora, assinada pelos advogados Thiago Minagé, Hugo Novais e Thaise Mattar Assad.
A defesa de Jairinho rebateu a carta dizendo que não passa de uma “história de ficção”. Na última segunda (26), o Conselho de Ética da Câmara Municipal do Rio de Janeiro determinou a abertura de processo para cassar o mandato do vereador.
Fonte: BdF Rio de Janeiro
Edição: Mariana Pitasse