Neste sábado (17), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realiza uma série de ações de solidariedade no interior do Rio de Janeiro. Entre elas, a distribuição de marmitas em Volta Redonda, no Sul Fluminense, e a doação de alimentos em Macaé, na Região do Lagos.
As ações são parte do Dia da Luta Camponesa, em memória dos 21 trabalhadores rurais mortos no massacre de Eldorado do Carajás, no Pará, em 1996.
Leia mais: MST relembra os 25 anos do Massacre de Eldorado do Carajás com ações por todo o país
Também integram a comemoração de 25 anos de história do MST no Rio. O primeiro acampamento organizado pelo movimento no estado foi registrado no ano de 1996, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. Um ano depois, o movimento organizou sua maior ocupação no Rio, com 513 famílias, no território que se tornou anos mais tarde o assentamento Zumbi dos Palmares, localizado também na cidade de Campos.
Leia também: MST completa 25 anos no Rio de Janeiro com podcast sobre sua trajetória
Segundo Luana Carvalho, da direção nacional do MST, abril é tão importante porque além do marco histórico para o estado, a data coincide com o Dia da Luta Camponesa.
“Trazemos aquilo que é fruto das nossas conquistas que é o nosso alimento. Nossa principal tarefa é a produção de alimentos saudáveis. Com a crise social e a pandemia que escancara as desigualdades sociais e aumenta a fome, viemos ofertar aquilo que é fruta da nossa luta de 25 anos na construção da Reforma Agrária no Rio de Janeiro”, afirma Luana.
As ações de solidariedade vão acontecer na comunidade Morada do Sol, localizada em Volta Redonda, e na favela Malvinas, em Macaé. Mais informações sobre como contribuir no site do MST.
Edição: Mariana Pitasse