O Centro de Controle Estatal de Medicamentos, Equipamentos e Dispositivos Médicos (Cecmed) de Cuba, órgão regulador do país, anunciou nesta quinta-feira (18/03) a aprovação para o início da fase final de testes clínicos de um segundo imunizante produzido pela ilha contra a covid-19.
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A aplicação desta etapa acontecerá em 18 áreas de saúde das províncias de Guantánamo, Santiago de Cuba e Granma. O estudo começará nos próximos dias e inclui 48 mil voluntários de 19 a 80 anos de idade.
"[A vacina] Abdala entra na linha de frente, nos aproximando da imunização em Cuba", comemorou o presidente do país, Miguel Díaz-Canel, em sua conta no Twitter.
A vacina recebe este nome, Abdala, em homenagem a uma peça com o mesmo título escrita por José Marti, herói da independência de Cuba. “Penso mais uma vez em Fidel, que criou e adivinhou este momento. E penso em Martí, que dizia em versos: 'Amor de mãe pela Pátria'”, disse o presidente cubano.
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Assim como a Soberana 2, outra vacina cubana em desenvolvimento, o imunizante atua na proteína Spike do Sars-CoV-2, responsável pela ligação do vírus com as células humanas. O país socialista ainda desenvolve outras três vacinas contra o novo coronavírus: Soberana 01, Soberana Plus e Mambisa.
93,7% de contagiados con #Covid19 en #Cuba se ha recuperado. Gracias a un protocolo eficaz, actualizado 6 veces, personal de Salud consagrado 24 horas, estudiantes pesquisando, científicos creando e innovando. En resumen: un país haciendo #PatriaYVidaEsSalud #CubaViva pic.twitter.com/8Snj8uqShg
— Miguel Díaz-Canel Bermúdez (@DiazCanelB) March 19, 2021