Rio de Janeiro

Medidas restritivas?

Números de casos de covid sobem no RJ, mas governador descarta "lockdown"

Segundo Cláudio Castro, sua gestão vai criar métodos de testagem em massa como estratégia de combate à doença

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Niterói RJ
O governador também afirmou que irá anunciar, ainda esta semana, quais serão os locais que vão receber postos de diagnóstico precoce da doença - Jaqueline Deister

Em meio ao aumento expressivo do número de casos de covid-19 nos últimos dias e as especulações sobre uma segunda onda da doença no estado do Rio de Janeiro, o governador em exercício, Cláudio Castro (PSC), anunciou à imprensa que não vai implementar medidas restritivas, como o lockdown.

Segundo o governador, sua gestão vai criar métodos de testagem em massa como estratégia de combate à doença e também vai intensificar a fiscalização. 

“Não fecharemos nada neste momento. A nossa ação é de conscientização. Fizemos um pacto para que a gente aumente as regras de higiene e tenha uma maior capacidade de atendimento", afirmou em entrevista coletiva no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, zona Sul do Rio, na última terça-feira (24). 

Durante a entrevista, o governador também afirmou que irá anunciar, ainda esta semana, quais serão os locais que vão receber postos de diagnóstico precoce da doença, com exames de PCR e imagem. As medidas serão válidas por 15 dias.

Casos 

Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES) do Rio, até a última terça-feira (24), 340.833 casos e 22.141 óbitos foram confirmados no estado. O número total de casos foi acrescido de 113 registros apenas na última terça (24). No entanto, a SES esclareceu que não aconteceram todos nesta data.

“Ocorreram entre as semanas epidemiológicas 36 e 46. A divulgação dos óbitos apenas é reflexo dos sete dias em que os dados ficaram represados no sistema do Ministério da Saúde, que a SES baixa para fazer o boletim”, disse em nota.

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A demanda das unidades de saúde por leitos nas primeiras semanas de novembro em relação às quatro semanas de outubro teve um salto de quase 100%, passando a mais de mil o número de vagas solicitadas para internação de pacientes com complicações e sintomas mais graves da doença, conforme noticiado pelo Brasil de Fato.

Edição: Mariana Pitasse