A retomada das aulas presenciais no município do Rio de Janeiro se tornou, mais uma vez, motivo questionamento do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe-RJ). A instituição convocou uma assembleia para a próxima terça-feira (10) que definirá sobre uma greve integral no caso de retorno às atividades presenciais. O retorno às aulas foi suspenso no domingo (8) pela prefeitura.
Na semana passada, após reunião das Coordenadorias Regionais de Educação (CREs) ficou estabelecido que os professores retornariam a partir desta terça-feira (10) e os alunos voltariam na semana que vem, na terça-feira (17).
Na última quarta-feira (4), A Secretaria Municipal de Educação (SME) anunciou que realizaria reuniões com professores, conselhos de pais e responsáveis, direções de unidades e coordenações regionais para alinhar sobre o retorno “voluntário” das atividades nas unidades de educação da capital fluminense.
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Segundo a Secretaria, o planejamento inicial é o retorno das aulas presenciais no 9° ano da Rede Municipal e dos últimos anos do Programa de Educação de Jovens e Adultos no Ensino Fundamental, mas a volta às aulas é voluntária em escolas e creches municipais.
De acordo com o sindicato, as reuniões convocadas pela SME dias 10 e 12 foram desmarcadas, o que representa uma vitória parcial importante da categoria. Na assembleia da próxima terça (10), os profissionais irão decidir se mantém a greve, que está em caráter parcial, apenas para atividades presenciais, se amplia a greve também para o trabalho remoto ou se a suspende. Desde o dia 30 de julho os educadores estão em greve parcial por conta da pandemia.
Edição: Jaqueline Deister