Passados cinco anos do fatídico 5 de novembro de 2015, quando as mineradoras Samarco/Vale/BHP despejaram 43,8 milhões de metros cúbicos de lama tóxica na bacia do rio Doce, é preciso estimar o tamanho do crime – do ponto de vista social, cultural e ambiental – para entender por que a reparação praticada é considerada insuficiente.
Neste BdF Explica, resgatamos os impactos da lama sobre o ar, o solo, a água, sobre a saúde e o modo de vida das quase 700 mil pessoas atingidas. Mais do que isso, inserimos o crime praticado em Mariana (MG) no contexto de exploração capitalista da mineração no Brasil.
Apesar do crime dizimar comunidades e despejar material tóxico até o Oceano Atlântico, coube às mineradoras o papel de gerenciar a reparação do desastre, em um processo repleto de violações. Quais as consequências disso?
Assista ao BdF Explica e entenda:
Edição: Rodrigo Chagas