Memória

Lançamento de livro com textos de Che Guevara marca o aniversário de sua morte

É possível baixar o ebook gratuitamente ou com uma contribuição voluntária

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |

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"O caminho é longo e, em parte desconhecido; conhecemos nossas limitações. Faremos o homem do século XXI; nós mesmos." - Reprodução

Nesta sexta-feira (9), ocorre o lançamento do ebook especial CHE, pela editora Expressão Popular, em parceria com o Instituto Tricontinental de Pesquisa Social e outras 18 editoras. A data marca o aniversário de morte do revolucionário, por agentes da estadunidense Central Intelligence Agency (CIA ou Agência Central de Inteligência), na Bolívia. 

Para marcar a data, o livro em formato digital reúne textos de Ernesto Che Guevara, além de contribuições de acadêmicos marxistas e prólogos de Aijaz Ahmad e María del Carmen Ariet García.

No site da Expressão Popular ou do Tricontinental, é possível baixar o ebook gratuitamente ou com uma contribuição voluntária. Confira um trecho do texto de Che Guevara, “O socialismo e o homem em Cuba”, que pode ser lido na íntegra no livro.

“Nós, socialistas, somos mais livres porque somos mais plenos; somos mais plenos por sermos mais livres. 

O esqueleto da nossa liberdade completa está formado; falta-lhe apenas a substância proteica e a roupagem; nós as criaremos.

Nossa liberdade e seu sustento cotidiano têm cor de sangue e estão repletas de sacrifícios. Nosso sacrifício é consciente; cota para pagar a liberdade que construímos.

O caminho é longo e, em parte desconhecido; conhecemos nossas limitações. Faremos o homem do século XXI; nós mesmos.

Nós nos forjaremos na ação cotidiana, criando um homem novo com uma nova técnica.

A personalidade desempenha o papel de mobilização e de direção enquanto encarna as mais altas virtudes e aspirações do povo e não se afasta do caminho.

Quem abre o caminho é o grupo de vanguarda, os melhores dentre os bons, o partido.

O alicerce fundamental da nossa obra é a juventude: nela depositamos nossa esperança e a preparamos para tomar a bandeira das nossas mãos.

Se esta carta balbuciante esclarece alguma coisa, cumpriu o objetivo a que me propus.

Receba nossa saudação ritual, com um aperto de mãos ou um “Ave-maria puríssima”.

Pátria ou morte.”

Assista ao Programa "20 Minutos História: Quem Matou Che Guevara?", com o jornalista Breno Altman, do Opera Mundi:

Edição: Rogério Jordão