E o Brasil continua como se nada estivesse acontecendo? Não! Nós precisamos de justiça.
Nos últimos dias o Brasil têm sido inundado com novas revelações e informações acerca dos desvios de recursos por parte da família Bolsonaro. Sobretudo por parte do presidente da República, Jair Bolsonaro e de seus três filhos: Eduardo, Flávio e Carlos Bolsonaro, que inclusive são três parlamentares. Um vereador do Rio de Janeiro, um deputado federal e um senador da República.
Pois bem, é de conhecimento público já há algum tempo, essa possível prática de rachadinha, praticada por toda a família. Ou seja, recursos desviados de servidores públicos em benefício próprio, o que significa dizer: corrupção.
Um dos fatos diz respeito ao recebimento de uma parcela de recursos por parte da primeira dama, Michele Bolsonaro. O Brasil sabia que a primeira dama havia recebido do Queiroz um cheque de R$24 mil.
Inclusive, vale lembrar que o Queiroz é aquele que, após ser encontrado, está atualmente em prisão domiciliar e que cuja esposa, que também era foragida da justiça, também está em prisão domiciliar para cuidar do marido por conta da covid-19.
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Pois bem, Michele Bolsonaro recebeu de Fabrício Queiroz um cheque de 24 mil reais. Rapidamente Bolsonaro veio à público dizer que aquilo se referia a um empréstimo que ele teria feito ao Queiroz e que Queiroz teria pago a ele.
Porém nestes últimos dias veio a conhecimento público que não era um cheque recebido de Queiroz, mas sim, inúmeros cheques. Vários cheques cujo valor se aproxima da casa dos R$100 mil.
E o presidente Bolsonaro que calado estava, calado ficou. Não disse absolutamente nada. Aliás, vem sendo fortemente cobrado pelos meios de comunicação do Brasil, para que se pronuncie, para que explique a origem dos cheques e as razões do recebimento de mais recursos por Michele Bolsonaro através de Queiroz.
Mas os escândalos de corrupção não param por aí. Há outras revelações, que deixam cada vez mais claro o envolvimento do senador Flávio Bolsonaro com a prática de rachadinha.
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E são tão fortes as evidências, que agora a tática da defesa do Flávio Bolsonaro é tentar trancar o processo de investigação, é tentar paralisar o processo de investigação.
Não bastasse tudo isso, casos extremamente graves, a última notícia qual foi? Que a ex-esposa de Jair Bolsonaro, Rogéria Bolsonaro, mãe dos três filhos mais velhos, Eduardo, Flávio e Carlos, ainda quando era casada com Jair Bolsonaro e vereadora da cidade do Rio de Janeiro, comprou um imóvel hoje avaliado em mais de R$600 mil em dinheiro vivo, em dinheiro em especie.
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Ou seja, liga-se a rádio, liga-se a televisão e o que escutamos e vimos é que essa prática de compra de bens imóveis em dinheiro vivo, por parte da família Bolsonaro, é corriqueira. Só que isso não é comum, isso não é normal. Então, as provas de corrupção que envolvem a família, no meu entendimento, estão mais do que evidentes. Aliás, elas estão claras, elas gritam, elas chamam atenção pela quantidade de provas existentes.
E o Brasil continua como se nada estivesse acontecendo? Não! Nós precisamos de justiça.
Vimos há algum tempo uma presidente da República ser arrancada da presidência com a alegação de que cometeu crime de responsabilidade fiscal. E agora um presidente que possui provas contundentes e evidentes de corrupção, nada se faz? Não.
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O Brasil não suporta mais Bolsonaro. O Brasil não suporta mais tantas mortes. O Brasil não suporta mais tanto entreguismo. É preciso que o Poder Judiciário tenha coragem e independência suficiente para enfrentar essas denúncias gravíssimas que envolvem toda a família Bolsonaro, inclusive o presidente da República.
Edição: Leandro Melito