Solidariedade

Campanha organiza Dia de Luta e de Luto por "Fora, Bolsonaro" nesta sexta-feira (7)

Os movimentos chamam a atenção para a "política genocida" do governo Bolsonaro

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |

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O objetivo é realizar uma mobilização de base nos sindicatos, partidos, igrejas e comunidades para marcar o dia com ações de solidariedade, principalmente diante da pandemia de covid-19 - Guilherme Gandolfi

Nesta sexta-feira (7), as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo organizam, por meio da Campanha de Solidariedade e do "Fora, Bolsonaro", o Dia de Luta e de Luto. O objetivo é realizar uma mobilização nacional de base nos sindicatos, partidos, igrejas e comunidades para marcar o dia com ações de solidariedade, principalmente diante da pandemia de covid-19.

Os movimentos também querem dialogar com a sociedade sobre a necessidade “de dar um basta à política genocida do governo Bolsonaro”. Até às 18h40 desta quarta-feira (5), o Brasil registrou 97.256 óbitos e 2.859.073 casos confirmados de covid-19, segundo o Ministério da Saúde, “e a política do governo Bolsonaro é de morte, atingindo principalmente os mais pobres e o povo negro. Precisamos nos levantar, pois nosso povo está morrendo de vírus e de fome”, afirmam as frentes em nota. 

A taxa de desocupação aumentou em 1,2% entre março e maio de 2020 em relação ao conjunto trimestral de meses anteriores, ou seja, de dezembro de 2019 a fevereiro deste ano.

Isso significa que o desemprego atingiu o índice de 12,9% da população economicamente ativa, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada no dia 30 de junho. .

Em termos absolutos, o percentual representa 12,7 milhões de pessoas desocupadas. Sob outra ótica, a população ocupada caiu 8,3% em relação ao trimestre anterior e 7,5% em comparação com o mesmo trimestre de 2019. Segundo o IBGE, as quedas representaram recordes na série histórica.

“Enquanto isso, o ministro da economia, Paulo Guedes, só se preocupa em acabar com os direitos dos trabalhadores, privatizar o país e enriquecer os empresários e os bancos”, defendem as organizações. 

De acordo com o relatório “Quem Paga a Conta? – Taxar a Riqueza para Enfrentar a Crise da Covid-19 na América Latina e Caribe”, da Oxfam Brasil, divulgado no dia 27 de junho, os ricos ficaram mais ricos durante a pandemia de covid-19, entre março e junho deste ano. Mais especificamente, 42 bilionários do Brasil aumentaram suas fortunas em US$ 34 bilhões no período, o equivalente a aproximadamente R$ 177 bilhões. 

Confira a programação:

Edição: Leandro Melito