O Ministério da Saúde ampliou a campanha de vacinação contra o sarampo para a população de 20 a 49 anos até 31 de agosto, em todo o país. Segundo dados da pasta, até então a campanha havia atingido 4,2% do público alvo.
Profissionais da saúde tem alertado à população quanto à importância da vacinação, mesmo com a pandemia do coronavírus. Quem estiver infectado com sarampo pode transmitir a doença para até outras 18 pessoas. A disseminação do vírus ocorre por via aérea ao tossir, espirrar, falar ou respirar. Não é necessário o contato direto, o vírus pode se disseminar pelo ar a metros de distância da pessoa infectada.
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Segundo Ministério da Saúde, as vacinas estão disponíveis nos postos de saúde pelo país inteiro. Mesmo estando no grupo de atenção da campanha, cada pessoa deve conferir sua carteira de vacinação.
Se a pessoa não tomou nenhuma dose da vacina, perdeu o cartão ou não se lembra, deve receber apenas uma dose da vacina.
Retorno da doença
Em setembro de 2016 o Brasil comemorava a eliminação do sarampo em seu território, segundo atestava um certificado entregue pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), que declarava a região das Américas a primeira zona livre da doença em todo o mundo. Três anos depois, a doença voltou a aparecer, principalmente em São Paulo.
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De acordo com o último Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, neste ano, até 27 de junho, foram confirmados 5.642 casos de sarampo em 21 estados.
O Pará é o local que concentra maior número de caso, com 3.237 confirmações, o que representa 57,4% do total. O segundo estado é Rio de Janeiro (1.192 casos – 21,1%) seguido por São Paulo (688 casos – 12,2%), Paraná (248 casos – 4,4%) e Santa Catarina (111 casos – 2%).
No momento, o país registra cinco óbitos por sarampo, sendo três no Pará, um no Rio de Janeiro e um em São Paulo.
Sintomas
Pessoas acometidas pela doença apresentam febre, manchas avermelhadas pelo corpo, tosse, coriza, conjuntivite (olhos vermelhos e lacrimejantes), fotofobia (sensibilidade à luz) e pequenas manchas brancas dentro da boca.
Quem deve se vacinar?
Segundo informa o Ministério da Saúde bebês precisam tomar três doses. A primeira quando tiver de 6 a 12 meses de idade, outra quando completar um ano e a última depois que tiver 15 meses.
Entre o público adulto, quem tem até 29 anos e recebeu apenas uma dose, recomenda-se completar com uma segunda.
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Para as pessoas que tem de 30 a 49 anos e não sabe se tomou vacina ou não, devem tomar ao menos uma dose da vacina tríplice viral, aquela que protege também contra a caxumba e a rubéola.
Edição: Lucas Weber