Nesta segunda-feira (13) ocorreu a terceira edição do “Marmita Solidária”. A ação distribuiu 300 refeições na região central do Rio de Janeiro para pessoas em situação de vulnerabilidade social e trabalhadores de serviços de delivery. Os alimentos usados para realizar a ação social são agroecológicos e provenientes da agricultura familiar camponesa.

Cerca de 20 voluntários participaram da iniciativa que foi desde o preparo até a distribuição das refeições. No cardápio desta edição estava um prato típico dos brasileiros: arroz, feijão, carne moída ensopada com legumes, uma fruta e água. As marmitas foram preparadas no Armazém do Campo, localizado no centro do Rio, e entregues na Rua do Passeio, Arcos da Lapa e próximo à Cruz Vermelha.

 

 

A ação seguiu todos os protocolos sanitários recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para evitar a disseminação do novo coronavírus. As organizações que promoveram a ação de solidariedade afirmam que o mais importante neste momento é salvar vidas. Por meio de nota conjunta, os movimentos sociais e sindicatos responsáveis pela iniciativa destacaram a urgência de medidas protetivas do governo federal para garantir a condição de vida das pessoas em situação de vulnerabilidade social durante a pandemia da covid-19.

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“Gritamos ‘Fora Bolsonaro!’ porque precisamos pressionar nossos governantes para manter o isolamento social, fazer políticas que possam garantir que o povo tenha teto, comida e roupa. E do outro lado, garantir que a produção de alimentos seja saudável e que possa vir a um preço justo para o trabalhador. Para isso, precisamos de políticas que incentivem a agricultura familiar e os pequenos empreendimentos. Em contrapartida, a solidariedade aflora nas tantas ações realizadas pelo nosso próprio povo”, ressaltaram os organizadores em nota.

Outras ações do  “Marmita Solidária” estão sendo planejadas pelos organizadores para as próximas semanas. A iniciativa é realizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), o Levante Popular da Juventude, a Articulação de Agroecologia do Rio de Janeiro (AARJ), a Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES), a União da Juventude Socialista (UJS), o Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio do Rio de Janeiro e a Frente Brasil Popular (FBP). 

Edição: Jaqueline Deister