Cuba deu, na sexta-feira (3), o último passo para retomar todas as atividades que haviam sido suspensas em razão do novo coronavírus.
Depois de mais de 100 dias de confinamento, Havana, o último reduto da covid-19 no país, reativou parte do transporte público e algumas atividades comerciais e de serviços, além de liberar o deslocamento de cidadãos que cumpriam medidas de restrição social. É a primeira fase de um programa de liberação gradual.
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A recuperação rápida é fruto de uma série de medidas rígidas de isolamento adotadas pelo governo cubano. Nos últimos 15 dias, por exemplo, todos os infectados foram completamente isolados. Além disso, as fronteiras já haviam sido fechadas em 24 de março.
Como consequência do endurecimento nas restrições sociais, grande parte do território cubano não apresenta novos casos de covid-19 há várias semanas. Até a tarde deste domingo (5), a ilha registrava 2.369 casos confirmados e 86 mortes, conforme dados oficiais.
A única atividade que ainda não será liberada, segundo o governo cubano, é o turismo para estrangeiros. As viagens de locais em território nacional, contudo, já são permitidas.
Edição: Luiza Mançano