Nesta quarta-feira, trabalhadoras da educação fazem vigília na Cidade Administrativa. Elas exigem o pagamento do piso salarial da categoria e também do décimo terceiro. E também nesta quarta, eletricitários iniciaram uma greve por tempo indeterminado. Os trabalhadores protestam contra a falta de diálogo da presidência da Cemig em negociar com a categoria. Desde agosto, os eletricitários tentam acordo com a diretoria da Cemig. A empresa, além de não aceitar as melhorias propostas pelos trabalhadores, ainda propôs cortar uma série de direitos. Enquanto isso, definiu um aumento salarial para toda a diretoria.
Os trabalhadores da saúde do estado de Minas Gerais também entram em greve. Os servidores dos Sistema Estadual de Saúde e Unimontes, Trabalhadores da Fhemig, da Funed, Hemominas, da Escola de Saúde Pública e da Secretaria Estadual de Saúde aderiram à paralisação. A principal reivindicação da categoria é a isonomia de tratamento com o setor da segurança. Isso porque o governo deu um reajuste salarial para a segurança de mais de 28%. Mas o mesmo não foi feito pelos trabalhadores da saúde.
Nesta terça-feira (5) o crime das mineradoras Vale, Samarco e BHP Billiton completou quatro anos. Para denunciar a impunidade das empresas e exigir que os direitos das populações atingidas sejam garantidos, o MAB - Movimento dos Atingidos por Barragens realizou um encontro em Mariana.
Governo de Minas Gerais e a Fundação Renova, entidade responsável pela reparação das vítimas do crime, estariam omitindo dos atingidos, um relatório que comprova que a população de Mariana e Barra Longa estão, desde 2015 expostas a metais cancerígenos.Esse estudo, realizado em março pela empresa AMBIOS, comprovou que tanto a poeira quanto o solo dessas regiões estão contaminadas com arsênio e níquel. O laudo afirma ainda que a população pode ser contaminadas através da ingestão, inalação ou absorção dérmica dessas partículas. Ainda de acordo com o órgão, o risco à saúde é gravíssimo e exige uma ação urgente.
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Edição: Minas Gerais