"Alimentar é um ato político. Não tem sentido eu me libertar do latifúndio e continuar produzindo com veneno. Então vamos nos desafiar a proporcionar para a classe trabalhadora uma alimentação mais saudável", explica Ademar Ludwig, coordenador da rede Armazém do Campo, do Movimento das Trabalhadoras e Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que atualmente mantém unidades em Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Recife (PE), São Luis (MA), além de São Paulo.
Inaugurado há três anos na capital paulista, o Armazém do Campo tornou-se referência entre o público que busca adquirir alimentos agroecológicos e, sobretudo, valorizar a produção da reforma agrária. "É uma coisa que a gente conhece desde o começo, de onde vem até chegar ao consumidor. Isso é muito legal, você poder explicar a procedência, que não tem veneno, que são produtos da agroecologia", relata a trabalhadora do Armazém Vanusa Rodrigues.
Além da comercialização de alimentos, o local também mantém uma cafeteria, realiza eventos culturais, almoços coletivos e se destaca por sediar de eventos de caráter político e formativo.
Assista o vídeo produzido pelo Brasil de Fato que conta um pouco dessa história.
Edição: Rodrigo Chagas