O consumo dos chamados "alimentos ultraprocessados", transformados em laboratório por técnicas e processamentos e que concentram alta quantidade de sal, açúcar, gorduras, realçadores de sabor e texturizantes, tem crescido no mundo. De acordo com relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), a ingestão desse tipo de produto aumentou em mais de 50% nos países de baixa renda entre 2000 e 2013.
Recentemente, a Agência das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) reuniu uma série de pesquisas que contém evidências científicas sobre a associação entre doenças crônicas e o consumo de salgadinhos, biscoitos e refrigerantes, por exemplo.
Os dados da OMS enquadram o Brasil na 34ª posição entre os países que mais vendem alimentos e bebidas ultraprocessados por pessoa. Enquanto isso, as pesquisas da FAO já apontam, por exemplo, que se o consumo deste tipo de alimento não for regulado até 2030, teremos uma população com cerca de 3,28 bilhões de pessoas com sobrepeso ou obesidade.
Para debater a importância do tema para a saúde e conscientização pública, o Brasil de Fato entrevistou a nutricionista Ana Paula da Silva, que falou sobre as consequências do consumo dos alimentos ultraprocessados para a saúde.
Confira a entrevista na íntegra.
Edição: Tayguara Ribeiro