Depois de 7 anos vivendo sob asilo diplomático na embaixada do Equador em Londres, o ciberativista australiano Julian Assange, de 47 anos, foi preso nesta quinta-feira (11) pela polícia britânica.
O WikiLeaks, site do qual Assange é fundador, havia alertado há alguns dias que o governo equatoriano, chefiado por Lenin Moreno, havia estabelecido um acordo com os britânicos para que a prisão fosse realizada.
No Twitter, o mesmo site classificou a decisão do governo equatoriano de cancelar o asilo diplomático de Assange como uma “violação as leis internacionais”, dizendo também que a polícia metropolitana de Londres foi “convidada a entrar na embaixada”.
Assange estava abrigado na embaixada equatoriana desde 2012, época em que mandado de prisão por crimes sexuais e pedido de extradição havia sido expedido pela Suécia, onde viveu.
O WikiLeaks, por sua vez, alega que Assange foi preso por influência do Estado americano, por ter colaborado com a ex-agente de inteligência Chelsea Manning na divulgação de documentos sobre a guerra do Iraque.
Enquanto era levado à força para a viatura da polícia, o jornalista gritou: “A Grã-Bretanha precisa resistir a esta tentativa do governo Trump”.
Edição: Pedro Ribeiro Nogueira