O mandato da deputada estadual Cida Ramos (PSB) está empenhado em debater a reforma da previdência com várias categorias, e nesta quinta (04), a parlamentar vai realizar mais uma audiência pública, desta vez com caráter de plenária popular, para denunciar a possibilidade do fim da aposentadoria, caso a proposta da “nova previdência”, apresentada ao Congresso pelo atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), seja aprovada.
“Esse é um momento fundamental de discussão para o país, por isso não podemos nos furtar aos acontecimentos. Precisamos debater o futuro dos trabalhadores e lutar para que nenhum direito seja retirado. Nosso mandato vem atuando fortemente, em parceria com sindicatos, associações e movimentos sociais contra a destruição da previdência social”, elucidou a deputada que instalou recentemente a Frente Parlamentar da Previdência Social.
A deputada estadual garante que, caso aprovada, a Reforma da Previdência trará prejuízos incalculáveis aos trabalhadores. “A proposta representa o inverso do que prega a Constituição Federal. A mentira é a mesma usada para subsidiar a reforma trabalhista e da terceirização, de que é preciso retirar direitos para gerar empregos e salários. Mas o que está em jogo, na verdade, é a transferência de um regime público e solidário para um sistema privado”, destacou.
No dia 15 de março, Cida Ramos atendendo a um pedido da Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado da Paraíba (Fetag), do Sindicato dos Professores da Universidade Federal da Paraíba (Aduf-PB), do Fórum em Defesa da Previdência e outros sindicatos, além de segmentos sociais, como de mulheres, quilombolas, pessoas com deficiência e juventude, realizou uma audiência pública, na Praça dos Três Poderes, reunindo mais de 5 mil trabalhadores, para discutir os perigos da reforma da previdência, caso ela passe.
A Plenária Popular que trata sobre a Reforma da Previdência acontece nesta quinta-feira, 04 de abril, às 17h, no auditório da OAB-PB, no centro de João Pessoa, e contará com uma ampla mobilização da sociedade civil e organizada.
Edição: Heloisa de Sousa
