País ganhou em 2016 a certificação de território livre da doença e pode perder agora pelas baixas coberturas vacinais
O Brasil está ameaçado de perder o certificado de eliminação do Sarampo. A doença até o início da década de 1990, mesmo tendo uma vacina disponível, matava em torno de 2,5 milhões de crianças no mundo.
Houve a partir de então um planejamento nas Américas para que se conseguisse, a médio e longo prazo, eliminar o sarampo, a partir de altas coberturas vacinais, da investigação de casos suspeitos e o investimento em uma rede de laboratórios nos estados para confirmar casos suspeitos de sarampo.
O Brasil ganhou em 2016 a certificação de território livre da doença e no Repórter SUS dessa semana a chefe do Laboratório de Referência Nacional em Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Marilda Siqueira, explica as razões do retrocesso e enfatiza que a volta da doença ao País não pode ser imputada a entrada de venezuelanos, e sim às baixas coberturas vacinais.
Vamos ouvir:
Edição: Cecília Figueiredo