O programa da última segunda-feira (01) fala sobre as mobilizações contra o Golpe Militar e a cobrança de investigação da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Rio (Alerj) sobre o uso de snipers em ações policiais no Rio.
De 1964 a 1985 o país viveu sob a Ditadura Militar, período marcado pela censura e repressão. Milhares de pessoas saíram às ruas em memória dos desaparecidos políticos desse período e contra a impunidade dos torturadores. No Rio de Janeiro, quatro mil pessoas se reuniram na Cinelândia e, de preto, “descomemoraram” o golpe que resultou em mais de 434 mortos e desaparecidos políticos.
Em entrevista, André Rodrigues, doutor em ciência política e professor de pensamento político da Universidade Federal Fluminense (UFF), diz que não há aparato legal para o uso de snipers. Para André, ações como essa banalizam uma prática à margem da lei e não resolve os problemas de segurança pública.
O programa fala também sobre a condenação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) a pagar multa de R$ 20 mil por dia, pelo despejo diário de resíduo siderúrgico próximo às margens do Rio Paraíba do Sul. João Tomás, engenheiro de metalurgia, especialista ambiental e integrante da Comissão Ambiental Sul-RJ, informa que a montanha de resíduos tem aumentado. Segundo João, o crescimento tem se expandido para as margens do rio, que deveriam estar protegidas, por isso o risco de contaminação das águas.
Nas reportagens: as críticas que o chamado pacote anti-crime apresentado pelo Ministro da Justiça Sérgio Moro tem recebido; e, o inquérito aberto pelo Ministério Público de Rondônia para apurar o rompimento de duas barragens em Oriente Novo.
No Papo Esportivo, as semifinais do Campeonato Carioca e os amistosos da Seleção Feminina de Futebol.
Edição: Fernanda Castro