O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, criticou o autoproclamado presidente interino venezuelano, Juan Guaidó, pela tentativa fracassada de inserção da chamada "ajuda humanitária" na Venezuela e por sua incapacidade de fazer com que os militares abandonassem as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB).
Essa situação aconteceu no âmbito da cúpula regional realizada em Bogotá, capital da Colômbia, onde Pence aproveitou a oportunidade para exigir de Guaidó a continuidade da adesão que o corpo militar mantém em apoio à soberania venezuelana e contra os planos intervencionistas dos Estados Unidos.
As informações sobre a denúncia do governo Donald Trump foram publicadas pelo portal de notícias argentino La Política Online.
Da mesma forma, a mídia informou que o opositor venezuelano havia feito falsas promessas às autoridades americanas sobre o apoio supostamente majoritário que ele receberia dos líderes mundiais, algo que não aconteceu.
Por outro lado, fontes próximas à reunião realizada na capital colombiana afirmaram que houve recriminações pela "a atitude descompromissada dos milionários venezuelanos vivendo no exterior", que não forneceram o financiamento esperado para subornos e outros pagamentos no meio da operação do golpe.
Pence liderou uma campanha de desestabilização em território venezuelano, tentando inserir uma suposta ajuda humanitária no país, apesar do fato de que nem as Nações Unidas nem a Cruz Vermelha apoiaram este trabalho que consideraram político.
O governo bolivariano lançou uma feroz campanha diplomática para denunciar a tentativa de agressão militar dos Estados Unidos e o papel que a extrema direita venezuelana desempenhou para esse fim.
Edição: Opera Mundi (versão em português)