O Senado elegeu na tarde desta quarta-feira (6) sua mesa diretora, que incluirá o recém-eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), envolvido em uma investigação do Ministério Público fluminense por sua relação com o ex-assessor Fabrício Queiroz. Dos 81 senadores, 72 votaram na chapa única, que tem Antonio Anastasia (PSDB-MG) como 1º vice-presidente, Lasier Martins (Pode-RS) como 2º vice e Sérgio Petecão (PSD-AC) como 1º secretário. Houve ainda dois votos contrários e três abstenções.
Na sequência da votação, Eduardo Gomes (MDB-TO) foi eleito 2º secretário. O filho mais velho do presidente da República será o 3º secretário e Luis Carlos Heinze (PP-RS), o 4º. A eleição incluiu ainda os suplentes.
No sábado (2), depois de um processo conturbado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) foi eleito presidente da Casa.
Bolsonaro filho chegou a pedir foro privilegiado e obteve liminar no Supremo Tribunal Federal (STF). Na última sexta-feira (1º), no entanto, o ministro Marco Aurélio Mello negou o pedido, determinando que as investigações fossem retomadas pelo Ministério Público. Ontem, o promotor Claudio Calo, escolhido para conduzir a investigação, declarou suspeição e decidiu não assumir o caso.
O Senado também definiu os líderes partidários. Confira os nomes:
PSC: Zequinha Marinho (PA)
PRB: Mecias de Jesus (RR)
PR: Jorginho Mello (SC)
PSB: Jorge Kajuru (GO)
Rede: Randolfe Rodrigues (AP)
PPS: Eliziane Gama (MA)
Pros: Telmário Mota (RR)
PSL: Major Olimpio (SP)
PDT: Weverton (MA)
PP: Daniella Ribeiro (PB)
PT: Humberto Costa (PE)
DEM: Rodrigo Pacheco (MG)
Pode: Alvaro Dias (PR)
PSDB: Roberto Rocha (MA)
PSD: Otto Alencar (BA)
MDB: Eduardo Braga (AM)
Com informações da Agência Senado
Edição: RBA