A doença responde por 32% do total de cânceres no País, diz especialista do Inca
Todo o verão aumentam as atividades realizadas ao ar livre. Porém, é nesta estação que a radiação solar incide com mais intensidade sobre a Terra, aumentando o risco de queimaduras, câncer da pele e outros problemas. O uso de bloqueadores, a constante hidratação e horários mais adequados para a exposição são fundamentais para aproveitar a estação mais quente do ano sem colocar a saúde em risco.
No Repórter SUS, produzido em parceria com a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), o médico Dolival Lobão, chefe da seção de Dermatologia do Instituto Nacional do Câncer (Inca), fala sobre como prevenir o câncer de pele, além do diagnóstico precoce, sintomas, e explica os tipos de exames e tratamentos.
A expectativa é que se diagnostique cerca de 172 mil novos casos de câncer de pele não melanoma em 2019, de acordo com o dermatologista. O número corresponde a cerca de 32% de todos os tipos de cânceres registrados no País. "A pele lidera esse ranking oncológico", diz o médico.
Embora o tratamento basicamente seja cirúrgico, existem métodos alternativos. "Mas é bom que se divida que existe o câncer de pele melanoma e câncer de pele não melanoma. O melanoma é o mais agressivo, que produz metástase, portanto pode levar a óbito. O não melanoma não produz metástase, mas produz muitas distorções na pele", alerta, ao reforçar que qualquer ferimento que não cicatrize em até 20 dias, deve-se procurar um atendimento especializado de saúde.
Vamos ouvir:
Edição: Cecília Figueiredo