Concomitante à passagem dos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, os dirigentes camponeses Frei Sérgio Görgen (MPA) e João Pedro Stédille (MST) receberam respectivamente o Prêmio João Canuto e o Prêmio Santo Dias, ambos em reconhecimento pela luta dos movimentos camponeses em defesa de pautas humanitárias.
Ambas as distinções foram concedidas no dia 10 de dezembro. No Rio de Janeiro, o Movimento Humanos Direitos (MHuD) realizou a entrega do Prêmio João Canuto 2018 a personalidades e ativistas sociais, entre os quais, Frei Sérgio. Em São Paulo, na Assembleia Legislativa, a militante do MST Ana Cha, representou Stédile, que não pode comparecer devido a problemas de saúde, recebendo o Prêmio Santo Dias, concedido sob indicação da deputada Márcia Lia.
“Nós agradecemos essas distinções, que lembram dos camponeses e camponesas neste período, ajudando a dar visibilidade àqueles e àquelas que são costumeiramente condenados ao silêncio”, registrou Görgen. Manifestou-se ainda dedicando a premiação recebida ao presidente Lula: “Acredito que neste momento milhões de brasileiros e brasileiras se sentem silenciados junto com ele, no cárcere político a que está sujeito em Curitiba”, relembrando que cada um deve sentir-se desafiado a ser a continuidade da voz de Lula nesse momento histórico onde resistir é imprescindível.
Este conteúdo foi originalmente publicado na versão impressa (Edição 8) do Brasil de Fato RS. Confira a edição completa.
Edição: Marcelo Ferreira