Os movimentos populares sempre enfrentaram diversos desafios de financiamento para concretizar suas ações. Para tentar superar essa questão, o Levante Popular da Juventude, movimento que organiza jovens em todo o país, criou uma campanha de financiamento para custear a realização do 3° Acampamento Estadual do Rio de Janeiro. A atividade aguarda mais de 500 jovens entre os dias 31 de maio e 3 de junho, na Reserva Ambiental dos Petroleiros em Tinguá, em Nova Iguaçu.
Para viabilizar o evento, além de contar com a ajuda de parceiros do campo progressista, como sindicatos, o movimento tem como meta de contribuições o valor total de R$15 mil que vai arcar com parte da alimentação dos jovens e os custos da campanha. Esse valor vai ajudar a servir 2 mil cafés da manhã do acampamento durante os 4 dias de evento.
Quem contribuir vai ganhar alguns presentes do movimento, no esquema ganha-ganha. E é tudo ou nada. Se no fim do prazo a meta não for atingida, as contribuições voltam para os benfeitores.
“Estamos fazendo uma vaquinha online para que a gente consiga de forma coletiva, colaborativa, construir um espaço de formação política e organização de 500 jovens de todo o estado do Rio de Janeiro”, explicou Breno Rodrigues, militante do movimento. “É para que a gente consiga fazer um espaço amplo, de qualidade e autônomo”, concluiu.
A campanha está no ar até o dia 31 de maio quando começa o acampamento e a colaboração deve ser feita no site da Benfeitoria: www.benfeitoria.com/3AcampaRJ. Os valores vão de R$10 até R$ 5 mil.
LANÇAMENTO
No último dia 7, o Levante lançou seu terceiro acampamento estadual em um evento no Sindicato do Médicos, no centro do Rio. Com o lema “Lutar! Defender a democracia com o projeto popular”, diversos movimentos, sindicatos e mandatos do campo progressista estiveram presentes. Como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e pré-candidato a deputado federal, José Maria Rangel (PT), o vereador e pré-candidato ao governo do Rio, Tarcísio Motta (Psol) e movimentos de juventudes, como a Kizomba.
“É importante essa demonstração de unidade, de construção de uma saída coletiva para as crises que a gente está vivendo”, analisou Bianca Campos, militante do Levante.
Edição: Vívian Viríssimo