Nas vésperas do Primeiro de Maio, movimentos populares e organizações sindicais organizam celebrações na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O Dia Internacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras relembra manifestações históricas, como em 1917, que uma grande greve geral paralisou o Brasil. Nessa data, Getúlio Vargas assinou a Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) em 1943, um marco para a história da classe trabalhadora.
No entanto, há um ano, a Reforma Trabalhista foi aprovada no Congresso Nacional, medida que ataca diretamente os direitos trabalhistas. Deputados que votaram a favor dessa e de outras legislações golpistas, mudam de partido para disputar as eleições deste ano.
Dos mineiros que aprovaram a reforma trabalhista, cinco mudaram de partido. Bilac Pinto, que era do PR, foi para o Democratas, mesmo destino de Rodrigo Pacheco, que era do MDB de Temer e do senador Zezé Perrella. O Democratas perdeu o deputado Misael Varella para o PSD. O deputado Jaime Martins migrou do PSD para o PROS. Do PSB saiu Tenente Lúcio, que foi para o PR
Professoras da educação municipal de Belo Horizonte decretam greve por tempo indeterminado. O movimento reivindica equiparação salarial com os professores da educação fundamental, pois elas chegam a ganhar 35% a menos. No início da semana, um protesto das profissionais acabou com violência da Polícia Militar.
As professoras da rede privada de Minas Gerais também estão de greve, desde a quarta-feira (25). De acordo com o Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro), a assembleia da categoria contou com cerca de dois mil profissionais, de mais de 60 escolas. O Sinpro explica que a campanha salarial acontece desde novembro do ano passado. Entre as reivindicações, estão o reajuste de 3% no pagamento, o aumento do adicional extraclasse e a unificação salarial para a educação base.
Edição: Minas Gerais