Os episódios que resultaram no mandado de prisão contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva são objeto de análise do professor de direito da Universidade Federal da Paraíba e militante da Consulta Popular Roberto Efrem Filho em entrevista ao Programa Brasil de Fato Pernambuco.
Efrem Filho destaca o processo de criminalização de Lula como uma forma de impedir sua candidatura. A conversa também foi sobre as ideias conservadoras e as ameaças facistas que a Caravana de Lula sofreu, apontadas como a consequência do ódio de classe. "No fundo o problema de Lula não é um triplex, é ter revolucionado a história desse país. É por isso que ele está sendo criminalizado", diz. Além disso, a entrevista debate a possibilidade de que Lula não possa ser candidato em 2018.
O professor também traz reflexões sobre as posições do Gerenal Villa-Bôas nas redes sociais, que foi repercutida na mídia comercial, especificamente no Jornal Nacional, da Rede Globo, com estardalhaço. "Ele é uma pessoa que representa as armas nesse país. E contra elas não há voz possível. Ele não possui legitimidade para se expressar naquele modo, muito menos no momento histórico em que ele se expressou", enfatiza.
Sobre novos caminhos democráticos para a construção de saídas para este cenário, Roberto traz informações sobre o Congresso do Povo. Ele defente que é um "processo de mobilização social para ampliar e fortalecer o nosso projeto democrático e popular. Ou seja, juntar força social para construir uma alternativa de oposição ao que a direita vem fazendo em nosso país", defende o professor.
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Edição: Monyse Ravenna