Ao menos cinco grupos conservadores que atuam em São Paulo foram às ruas da Avenida Paulista, no centro da cidade, nesta terça-feira (03).
Entre pausas para o hino nacional e manifestações religiosas, movimentos como Vem Pra Rua, Endireita Brasil, MBL (Movimento Brasil Livre), Nas Ruas e Direita Brasil, gritavam insultos dirigidos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Partido dos Trabalhadores (PT). O ministro do Supremo Gilmar Mendes e a ministra Rosa Weber entraram no foco das críticas dos participantes do ato na Paulista.
Em sua maioria, os manifestantes trajavam roupas verde e amarelo, muitos deles com a camisa da seleção brasileira de futebol.
Além dos pedidos pela prisão de Lula, alguns manifestantes defendiam intervenções militares no país e saudavam ações policiais.
Confira algumas fotos:
Parte dos manifestantes se concentraram em frente à FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
Mulheres que compareceram ao ato declararam "guerra" contra políticos e juízes.
Supremo Tribunal Federal foi alvo de críticas dos manifestantes na Avenida Paulista.
Manifestante utiliza colete em referência à tentativa de golpe no estado de São Paulo, em 1932.
Alguns manifestantes contra Lula e o STF também levaram animais de estimação ao ato.
Manifestante invoca teorias de não violência de Gene Sharp, professor da Universidade de Massachucetts, nos Estados Unidos, para pedir "Desobediência Civil Já".
Cartazes criticavam atuação de vários ministros do Supremo Tribunal Federal, entre eles José Antônio Dias Tóffoli.
Em frente ao Museu de Arte de São Paulo (MASP), manifestante carrega faixa pedindo intervenção militar no Brasil.
Outros cartazes reforçavam ideias presentes na manifestação, como a volta da Ditadura Militar no Brasil, iniciada em 1964, que deixou uma série de desaparecidos, por conta da atuação das forças policiais.
Grupo de motoqueiros com adesivos em alusão à bandeira Confederada dos Estados Unidos, símbolo banido em várias regiões estadunidenses por remeter ao racismo no país.
Militantes do grupo Território Livre, que reúne jovens universitários, que em sua maioria participam de atos organizados por movimentos progressistas, também se manifestaram pela prisão do ex-presidente Lula.
Edição: Camila Salmazio