Inexistente

Estudo da Ancine aponta ausência de negros na produção audiovisual do país

Em 2016, nenhuma mulher negra dirigiu, roteirizou ou foi responsável pela produção executiva de longas comerciais

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A inclusão é uma forma de estimular a produção preta
A inclusão é uma forma de estimular a produção preta - Vimeo

A desigualdade de gênero e raça é uma realidade na maioria dos setores produtivos no Brasil. Mas quando se fala do audiovisual ela chega ao ponto de uma parcela da população ser inexistente.

De acordo com um estudo feito pela Agência Nacional do Cinema (Ancine), no ano de 2016, nenhuma mulher negra dirigiu, roteirizou ou foi responsável pela produção executiva de nenhum longa metragem exibido comercialmente.

Homens negros na direção foram apenas três, o mesmo número nos roteiros e na produção executiva. E a realidade atrás das telas não muda muito quando se analisa o resultado, já que em mais de 70% das produções os atores negros não ocuparam nem 20% dos papéis principais.

A atriz Kenia Maria acredita que essa disparidade contribui para a construção do imaginário público que ainda vê pessoas negras como subalternas.

 

Edição: Radioagência Nacional