Lembra daquela música do início da carreira da grande Legião Urbana e que também ficou famosa na voz de Cássia Eller? Bom, ela é perfeita para descrever o momento do futebol aqui no Rio de Janeiro. As estações mudam, os anos passam e as coisas continuam as mesmas. Tem time tentando repetir as estratégias do ano anterior, tem clube com problemas na Justiça, tem equipe tentando resolver pendengas com uma certa urna e tem instituição papando mosca no mercado do futebol. Acho que vocês já sabem quem é quem nessa história.
E para completar a nossa sessão “nada mudou”, o Campeonato Carioca promete as mesmas polêmicas envolvendo premiações, regulamento e outras coisas mais. Aguardem. Todo mundo fala que ele não vale nada, mas experimente ser eliminado pra ver o que acontece.
Botafogo
O Botafogo inicia essa temporada de 2018 seguindo a mesma cartilha dos anos anteriores. Jair Ventura foi para o Santos e Felipe Conceição assumiu o time. A diretoria também segue a mesma linha de contratações baratas e pontuais. Se essa estratégia realmente vai dar certo, só o tempo dirá. Mas o Botafogo é o time do Rio de Janeiro que parece ter menos problemas.
Fluminense
O Fluminense segue numa verdadeira pindaíba financeira. Além da “barca” que zarpou das Laranjeiras, o clube luta para colocar suas contas em dia. E como tudo que está ruim sempre pode piorar, o meia Gustavo Scarpa entrou na Justiça reclamando de atraso no pagamento dos seus vencimentos e briga para deixar o Fluminense. A vida do Fluzão não está fácil.
Vasco
Assim como a vida do Vasco. Tudo bem que o time encerrou muito bem o ano de 2017 com a vaga na Libertadores da América. O grande problema está na famigerada URNA SETE. Quem vai seguir no comando do clube? Eurico Miranda ou Júlio Brant? Essas perguntas precisam ser respondidas antes que seja tarde demais para recuperar o tempo perdido. Ainda mais com tanto em jogo.
Flamengo
E o Flamengo segue a sua sina de frustrações. A novela envolvendo o colombiano Reinaldo Rueda foi um exemplo claro. Por mais que o presidente Eduardo Bandeira de Mello afirme que todo mundo sabia o que estava acontecendo, a impressão que ficou foi a de que o Fla estava no escuro. E a bomba acabou caindo no colo de Paulo César Carpegiani. Boa sorte pra ele. O homem vai precisar.
Edição: Mariana Pitasse