Você também deve estar se perguntando o que podemos esperar do Fla-Flu desta quarta-feira (1). Afinal, as duas equipes que fazem o clássico mais charmoso do país entram em campo em busca de uma vaga nas semifinais da Copa Sul-Americana, torneio internacional pouco valorizado por aqui, mas que dá uma boa quantia em dinheiro e, de quebra, uma vaga na Libertadores da América do ano que vem para o vencedor. Por mais que a empolgação por mais um clássico seja grande, não consigo ver lá muita festa em torno desse jogo.
Primeiro porque tanto o Fla quanto o Flu não vivem um momento lá muito bom nessa temporada. Os comandados de Reinaldo Rueda seguem com enormes dificuldades para balançar as redes adversárias e com um sério problema: a falta de vibração nos seus jogadores. Apenas o veterano Juan vem sendo poupado das cornetadas e críticas da torcida. Já os comandados de Abel Braga seguem se segurando diante dos problemas financeiros do clube e da consequente campanha ruim no Brasileirão.
Por mais que um clássico como um Fla-Flu mova multidões e nos faça relembrar de algumas das histórias mais fantásticas do esporte, a grande verdade é que os tempos mudaram. Vejam a torcida das duas equipes. Onde estão a vibração, a gozação e as zoeiras sadias? Não é difícil concluir que grande parte dos problemas do nosso futebol também está no comportamento das nossas torcidas, mais preocupadas em brigar do que em promover uma grande festa.
Espero que Flamengo e Fluminense façam um grande jogo nesta quarta-feira (1) e que o Maracanã seja palco de uma festa sensacional. Afinal, ninguém aguenta mais ver nossos times jogando para “não perder”.
VASCO
E o Vasco entrou de vez na briga por uma vaga na Libertadores. O empate sem gols contra o Flamengo e os resultados da última rodada do Brasileirão foram excelentes para os comandados de Zé Ricardo. O próximo adversário é o desesperado Vitória da Bahia.
BOTAFOGO
E não é que o Botafogo se firmou no G7? Francamente, eu não me atrevo mais a duvidar do Glorioso não...
Grande abraço e até a próxima!
Edição: Mariana Pitasse