Cuidado

Em Minas, Escola de Saúde realiza curso com foco em áreas de Reforma Agrária

Capacitação engloba assentados e profissionais de oito regiões do estado

Brasil de Fato | Belo Horizonte |
Os participantes das “Oficinas de Vigilância e Promoção à Saúde em Áreas de Reforma Agrária” são trabalhadores de oito territórios mineiros
Os participantes das “Oficinas de Vigilância e Promoção à Saúde em Áreas de Reforma Agrária” são trabalhadores de oito territórios mineiros - Willian Vilela

A Escola de Saúde Pública de Minas Gerais iniciou na terça (8) curso de saúde básica com enfoque no cuidado a famílias assentadas. O objetivo é fornecer capacitação em saúde para populações assentadas e acampadas nas áreas de reforma agrária no estado. 

Os participantes das “Oficinas de Vigilância e Promoção à Saúde em Áreas de Reforma Agrária” são trabalhadores de oito territórios mineiros (Metropolitana, Vale do Rio Doce, Leste de Minas, Vale do Jequitinhonha, Vale do Mucuri, Norte de Minas, Centro Oeste, Zona da Mata e Sul de Minas) e profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) ligados à Atenção Básica, Vigilância em Saúde e Saúde do Trabalhador, envolvendo 27 municípios.

Em 2013, a ESP-MG já havia realizado outra atividade educacional nessa linha, com as oficinas “Cuidados em Saúde Mental: Diálogos entre o MST e o SUS”, com integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). 

O curso é feito em parceria com a Subsecretaria de Vigilância e Proteção à Saúde da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e acontece em dois módulos, o primeiro de 8 a 11 de agosto a e o segundo de 17 a 20 de outubro, na Escola de Formação Sindical Sete de Outubro, em Belo Horizonte. 

A luta pela saúde

Para o MST, que participa ativamente também da atual edição de oficinas, a garantia da prevenção e cuidados em saúde são adquiridos com mobilização e organização. Desde 1998 o movimento possui um Setor Nacional de Saúde, que concebe a saúde como um conjunto de garantia de direitos, como leis trabalhistas benéficas aos trabalhadores, transporte, investimento no SUS e, claro, uma alimentação saudável.  
 

Edição: Joana Tavares