Cerca de 40 mil pessoas se reuniram em frente ao Museu de Artes de São Paulo (MASP) na Avenida Paulista, nesta sexta-feira (30). O ato encerrou o dia da Greve por Direitos na capital paulista contra as reformas da Previdência e trabalhista.
O ato contou com diversas apresentações musicais e baterias durante toda a tarde. A manifestação expressou a pluralidade das entidades que compõem as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e levou sencundaristas, professores e sem-teto para as ruas da cidade. Os cartazes também pediam "Fora, Temer" e eleições gerais e diretas.
Douglas Rizzo, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) SP, avaliou o dia de paralisação em São Paulo: "Esse ato finaliza aqui no estado de São Paulo um dia intenso de mobilizações, com assembleias, trancassos, passeatas, e a paralisação de importantes categorias profissionais: bancários, servidores públicos municipais, estaduais e federais, metalúrgicos, químicos, eletricitários. Então hoje foi um dia de paralisação pra pressionar senadores a votar contra as reformas da previdência e trabalhista"
Por volta das 19h, o ato saiu em caminhada pela Rua da Consolação em direção ao centro da capital paulista.
Vagner Freitas, presidente nacional da CUT, anunciou que os movimentos populares e centrais sindicais vão organizar um grande ato proximamente em Brasília.
O ato encerrou em frente à Igreja da Consolação, no centro, depois de uma hora e meia de caminhada.
Edição: Mauro Ramos