A próxima sexta-feira (30) será dia nacional de paralisações com mais uma greve geral. Além da suspensão das atividades de trabalho em diversos setores, a data também será marcada por manifestações de rua em todo o país.
No Rio de Janeiro, o protesto acontecerá a partir das 17h, com concentração na Candelária, no centro da cidade. A ideia é unir forças à mobilização convocada por alunos, professores e funcionários da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).
A greve geral tem como pauta garantir o direito dos trabalhadores, reivindicando que as reformas trabalhista e da Previdência sejam barradas. A mobilização também pede fora Temer e eleições diretas já para escolher o novo presidente. No Rio, o ato é organizado ainda contra o governador Pezão.
“A greve geral faz parte de uma série de manifestações que estamos organizando no país desde a resistência ao golpe de estado. Queremos restabelecer a democracia no Brasil, garantir os direitos dos trabalhadores e também que o país tenha um desenvolvimento que atenda à toda a nação”, explica Caíque Tibiriçá, coordenador da Frente Brasil Popular e representante do PCdoB na organização.
No Rio, a mobilização está sendo organizada pela Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo e Frente de Esquerda, além de 11 centrais e coletivos sindicais, entre eles, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Combate, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), CSP Conlutas, Força Sindical, Intersindical, Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e União Geral dos Trabalhadores (UGT).
Mesmo com a união das frentes de esquerda, segundo Caíque, há uma tentativa da mídia de desmobilizar a greve, focando o noticiário nas divergências entre a organização. “Mas não vão conseguir. Estamos juntos nessa luta e a mobilização será maior do que do último dia 28, vamos conseguir reunir ainda mais trabalhadores. Sairemos vitoriosos”, conclui.
Edição: Vivian Virissimo