Na próxima quarta-feira (17), movimentos sociais e centrais sindicais irão para Brasília para pressionar os congressistas contra a Proposta de Emenda Constitucional 287, mais conhecida como reforma da Previdência. Já a partir de segunda-feira (22), as centrais prometem aumentar a pressão sobre os parlamentares em suas bases eleitorais nos Estados para não votarem a favor da reforma.
A comissão especial da reforma da Previdência concluiu a análise da proposta na última terça-feira (09), e agora o texto segue para votação em dois turnos no plenário da Câmara dos Deputados. São necessários três quintos dos votos no plenário para aprová-lo, o que equivale ao voto de 308 dos 513 deputados.
O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) avaliou que o resultado na comissão não foi favorável ao governo e citou o fato de que a base teve que trocar membros da comissão para conseguir a margem para aprovação. Para Valente “o governo não têm segurança sobre os 308 votos”.
A previsão é de que a votação ocorra no dia 24 ou no dia 31 deste mês. No dia 24, os movimentos populares anunciaram uma marcha e ocupação de Brasília contra as reformas trabalhista e da previdência e a saída de Temer do governo.
Edição: Camila Rodrigues da Silva