Entre 2001 e 2012, pelo menos 16 milhões de pessoas no México caíram na pobreza, segundo relatório apresentado pelos Programa das Nações Unidas pelo Desenvolvimento (PNUD) da Organização das Nações Unidas (ONU).
Segundo o informe apresentado, a população com renda de US$ 4 a US$ 10 por dia aumentou neste período, e passou a representar 43,1% dos mexicanos. Do total de pessoas consideradas pobres, 80% moram em centro urbanos; o restantes, em áreas rurais.
A pesquisa advertiu que, dos 17 indicadores utilizados para diagnosticar o nível de pobreza no país, 11 tem um rendimento inferior ao esperado. Estes indicadores são: pensão, taxa de homicídios, gravidez adolescente, participação laboral das mulheres, desigualdade de renda, licença maternidade, energia renovável e escolaridade.
George Gray, coordenador da pesquisa, caraterizou os resultado obtidos como “preocupantes”. Sobre as políticas do governo, comentou que “mais do mesmo não vai ajudar a reduzir a pobreza”.
Por outra parte, os dados estatísticos do Banco Mundial e do Conselho Nacional para Avaliação das Políticas de Desenvolvimento Social (Coneval) sinalizam que uma a cada três pessoas que vivem em condição de extrema pobreza (ou seja, têm uma renda US$ 1,30 por dia) na América Latina é de origem mexicana.
Segundo estes indicadores, o número de pessoas nesta situação na região é de 33,8 milhões de pessoas, sendo que 11,4 milhões delas estão no México.
Com informações do Desinformémonos.
Edição: Camila Rodrigues da Silva
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