Quem não acompanhou o jogo não entendeu nada. Quem assistiu pedaços do jogo também não entendeu nada. E quem assistiu toda a partida ficou ainda mais perdido com o resultado final.
Jogando fora de casa, o Paraná conseguiu abrir dois a zero de vantagem contra o Criciúma, concorrente direto na vaga pelo G4. O time quebrava jejum de dois jogos sem marcar. Além disso, ia demonstrando força nos jogos fora de seus domínios.
O placar estava sendo conquistado com roubadas de bola. Uma em cada tempo. Além disso, as arrancadas dos atacantes colocavam em dúvida as pretensões do time adversário. Se os catarinenses se lançassem ao ataque, poderia levar uma goleada.
O clima era tão favorável que a torcida do Criciúma vaiava o time e desistia da partida. No entanto, no futebol, dois a zero sempre foi tido como placar perigoso, pois a equipe em vantagem se acomoda. E foi o que ocorreu com o tricolor. Após diminuir o placar, a equipe paranense não conseguiu administrar a vatangem. A pressão levou a duas saídas de bola, ao gol de empate e o gol da virada adversária.
Tudo dentro da catinga paranista, tomando os gols finais aos 45 e 47 do segundo tempo. O Paraná reencontrou o caminho das redes. Mas seus adversários também.
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