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Economia

Petroleiros promovem ação de venda de gás de cozinha a preço justo em Realengo (RJ)

Ao todo, foram 350 botijões vendidos a R$ 40, valor bem abaixo do que vem sendo comercializado no mercado

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Segundo a FUP, a ação é um protesto contra os constantes reajustes no preço do gás de cozinha, da gasolina e do diesel, provocados pela política adotada pela Petrobras desde 2016 - Agência Brasil

Nesta sexta-feira (23), a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e os Sindicatos dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) e de Duque de Caxias (Sindipetro-Caxias) promoveram uma ação de venda de botijões de gás de cozinha a R$ 40 no conjunto habitacional do Fumacê, em Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Ao todo, foram 350 botijões vendidos a preço bem abaixo do valor que vem sendo comercializado no mercado - que já chega a mais de R$ 90 em algumas regiões do país. Além disso, foram distribuídas máscaras para prevenção à contaminação por covid-19. 

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Segundo a FUP, a ação é um protesto contra os constantes reajustes no preço do gás de cozinha, da gasolina e do diesel, provocados pela política de Preço de Paridade de Importação (PPI) adotada pela Petrobras desde 2016. 

De 1º de janeiro a 15 de abril deste ano, os reajustes promovidos pela Petrobras chegam a 43,47% para a gasolina; 36,63% para o óleo diesel; e a 22,7% no gás de cozinha. 

Para a FUP e seus sindicatos, somente o fim do PPI vai dar a previsibilidade necessária aos preços dos combustíveis que a população necessita, já que os combustíveis impactam toda a cadeia produtiva e pressionam a inflação. 

“Essa política atrela os preços dos derivados no Brasil às cotações do barril de petróleo no mercado internacional e do dólar. Por isso, defendemos que a Petrobras considere os custos nacionais de produção dos combustíveis nos cálculos, já que a empresa usa petróleo nacional e o processa em suas refinarias no Brasil, que são capazes de suprir 90% dos combustíveis necessários ao abastecimento nacional”, disseram as organizações em nota. 

Vale destacar que o preço do gás de cozinha adotado na campanha foi definido a partir de estudos elaborados por técnicos e economistas, levando em consideração os preços e custos da Petrobras e a garantia de lucratividade de empresas produtoras, distribuidoras e revendedores.

Edição: Mariana Pitasse